Segundo a revista The Economist, o rebaixamento é um "tapa na cara" do ministro Joaquim Levy, nomeado justamente para evitá-lo....
Segundo a revista The Economist, o rebaixamento é um "tapa na cara" do ministro Joaquim Levy, nomeado justamente para evitá-lo.
Os 250 dias à frente do Ministério da Fazenda já foram mais que
suficientes para comprovar que o ministro Joaquim Levy é tão incompetente quanto
a presidente Dilma Rousseff e o restante da equipe que compõe o governo.
Logo que assumiu a
pasta, Levy se familiarizou com a situação escandalosa das contas públicas.
Desde então, teve diversas oportunidades de convencer a presidente e os demais
ministros sobre a necessidade da adoção de medidas radicais para conseguir
normalizar o caixa do governo. Mas tudo que fez foi sacrificar o contribuinte,
que já não tem mais oxigênio.
Levy não deu conta
da missão. Após 8 meses no cargo, o governo continua com 39 ministérios,
dezenas de milhares de cargos comissionados, sem estabilidade fiscal, sem
controle da inflação, queda na arrecadação e sem expectativa de crescimento.
A economia do País
virou um "Samba do Crioulo Doido", onde a cada dia, vem um e fala uma
coisa. Quando não é o próprio Levy, é Dilma, ou o ministro do planejamento
Nelson Barbosa. Sem contar os pitacos de Aloizio Mercadante, Delcidio Amaral e
até mesmo do ex-presidente Lula. Todo mundo dá palpite na casa da Mãe Joana que
se tornou o Ministério da Fazenda.
O rebaixamento da
nota de classificação do Brasil reflete a percepção das agências e dos governos
ao redor do mundo sobre a desordem econômica no país. A probabilidade de um
novo rebaixamento é encarada com naturalidade pelos organismos internacionais
devido ao risco de continuidade da deterioração da posição fiscal do Brasil, da
falta de dinâmica política, além da falta de coesão e competência dos
integrantes do governo. Inclusive de Joaquim Levy.
@muylaerte